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Os buritis e as veredas do Brasil central, imortalizados na obra literária de Guimarães Rosa, são parte indissociável dos chapadões recobertos pelos domínios do Cerrado. Testemunhos dessa realidade, espalhados pelo interior do país, uma 

Palmeira de estipe elegante e ereto, encimado por folhas enormes e brilhantes, o buriti sempre se destaca na paisagem. Duas vezes ao ano, seus cachos carregam-se de flores: alguns abrigam as flores masculinas; outros, as femininas. Neles, percebe-se, claramente, os intrigantes frutos em formação. Suas folhagens, abertas em leque com a forma de estrelas, formam um copa arredondada, uniforme e linda.

Do buriti – “verde que afina e esveste, belimbeleza”, como diz o Riobaldo de Guimarães Rosa .

Nas regiões onde ocorre, o buriti é a planta mais importante entre todas as outras, de onde as populações locais, herdeiras da sabedoria dos indígenas, aprenderam a retirar a parte essencial de seu sustento. São os sertanejo do Cerrado e os caboclos da Amazônia.

Os cachos, carregados de frutos, são apanhados no alto, cortados no talo com facão bem afiado para não machucar a palmeira. 

O buriti é muito exigente em água, por essa razão eles nascem naturalmente em beiras de igarapés ou açudes, por isso prevalece um ditado bem popular;“Onde tem Buriti pode ter certeza que tem água.”

BURITI

Origem: Brasil

É uma palmeira geralmente com 25 a 50 metros de altura, porte elegante,folhas grandes, com fruto: globoso e alongado, com superfície revestida por escamas de coloração castanho-avermelhada brilhante. Polpa comestível, alaranjada, envolvendo uma semente globosa e dura, frutificação: Primavera a outono, dependendo da região, propagação por Semente.

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